Entrevista: NataVL (Santarém-Macapá)
Nascido em Santarém (Oeste do Pará) e hoje residente em Macapá (Amapá), NataVl (militante e mc) mostra a redenção através do Hip Hop e das lições que a vida nos ensina. E fala sobre o lançamento de seu disco e deixa uma previa com a música "In memorian".
Repeiros do Norte - Como aconteceu seu envolvimento com o Hip Hop?
NataVL – Cara, Foi em Santarém e no lugar mais sinistro que você pode imaginar, cadeia, no ano de 2002. Por conta de uma tragédia pela perda de um irmão, eu fui preso. E La dentro rolava os rap, música que não ouvia fora, antes tinha escutado Gabriel Pensador, som que toca em rádio, já La dentro vim escutar Cirurgia Moral, 509-E, GuindArt 121, som pesado mesmo. E dentro da gaiola eu vim refletir com os sons. Quando sair em 2004, não podia ficar mas na minha cidade (Santarém), aí vim morar em Macapá-AP, e aqui no Amapá descobrir que por trás do RAP existia outros elementos que formam a cultura Hip Hop, a qual eu amo.
Lançamento do ultimo disco da Máfia
RDN – Qual a tua visão de vida antes e depois da experiência com o Hip Hop? O que o Hip Hop tem a acrescentar na vida de uma pessoa?
NataVL – O Hip Hop vem representar resgate, reflexão da vida, vejo que o Hip Hop tem uma missão muito importante no social pra esse tempo no qual vivemos, quando da a cara a tapa denunciando as mazelas, protestando, usando de liberdade de expressão. A como a religião, que busca uma salvação espiritual do ser, o Hip Hop promove uma salvação social.
RDN – Sobre o som Meia-Noite e Meia, o que tu tens a falar sobre essa pedrada que é cantada de cabo-a-rabo em suas apresentações?
NataVL – Essa mostra uma lição de grande importância no meu aprendizado, nessa dolorosa experiência que tive na vida e que até hoje não ta cicatrizada a ferida. Mais o Meia-noite e meia fez eu valorizar muito a vida, é todo sentimento dessa experiência traumática, e ele representa uma redenção, um momentode mudança na minha vida, e que a malucada se identificou.
Nascido em Santarém (Oeste do Pará) e hoje residente em Macapá (Amapá), NataVl (militante e mc) mostra a redenção através do Hip Hop e das lições que a vida nos ensina. E fala sobre o lançamento de seu disco e deixa uma previa com a música "In memorian".
Repeiros do Norte - Como aconteceu seu envolvimento com o Hip Hop?
NataVL – Cara, Foi em Santarém e no lugar mais sinistro que você pode imaginar, cadeia, no ano de 2002. Por conta de uma tragédia pela perda de um irmão, eu fui preso. E La dentro rolava os rap, música que não ouvia fora, antes tinha escutado Gabriel Pensador, som que toca em rádio, já La dentro vim escutar Cirurgia Moral, 509-E, GuindArt 121, som pesado mesmo. E dentro da gaiola eu vim refletir com os sons. Quando sair em 2004, não podia ficar mas na minha cidade (Santarém), aí vim morar em Macapá-AP, e aqui no Amapá descobrir que por trás do RAP existia outros elementos que formam a cultura Hip Hop, a qual eu amo.
Lançamento do ultimo disco da Máfia
RDN – Qual a tua visão de vida antes e depois da experiência com o Hip Hop? O que o Hip Hop tem a acrescentar na vida de uma pessoa?
NataVL – O Hip Hop vem representar resgate, reflexão da vida, vejo que o Hip Hop tem uma missão muito importante no social pra esse tempo no qual vivemos, quando da a cara a tapa denunciando as mazelas, protestando, usando de liberdade de expressão. A como a religião, que busca uma salvação espiritual do ser, o Hip Hop promove uma salvação social.
RDN – Sobre o som Meia-Noite e Meia, o que tu tens a falar sobre essa pedrada que é cantada de cabo-a-rabo em suas apresentações?
NataVL – Essa mostra uma lição de grande importância no meu aprendizado, nessa dolorosa experiência que tive na vida e que até hoje não ta cicatrizada a ferida. Mais o Meia-noite e meia fez eu valorizar muito a vida, é todo sentimento dessa experiência traumática, e ele representa uma redenção, um momentode mudança na minha vida, e que a malucada se identificou.
0 Response to " Entrevista: NataVL (Santarém-Macapá) Repeiros do Norte "
Postar um comentário